Trago a minha vida fatigada da rotina
Vou buscando aventuras pelas ruas nas esquinas
Vejo a morte lenta dos meus velhos sentimentos
E eu nem sei a que me levo esses momentos
Toda essa tristeza numa frase se resume
Eu não sei se eu te amo ou se te chamo por costume
O meu quarto escuta a minha luta, a minha farsa
E eu nem sei a que me levo esses momentos
Quem tem, quem tem tempo pra parar?
Quem tem tempo pra escutar?
Quem tem tempo pra ser meu amigo?
Pra falar comigo
Pra gostar de mim assim, quem tem?
Trago a mocidade envelhecida por receios
Pra fugir dos desencontros me guardava nos teus seios
Hoje teu abrigo, desabrigos, desalentos
E eu nem sei a que me levo esses momentos
Hoje em nossa casa quando a gente se recosta
Muitas coisas que são ditas, são perdidas sem resposta
Nossa eternidade vai aos poucos se perdendo
E eu só sei dizer que o nosso amor está morrendo
Quem tem, quem tem tempo pra parar?
Quem tem tempo pra escutar?
Quem tem tempo pra ser meu amigo?
Pra falar comigo
Pra gostar de mim assim, quem tem?