Danço a valsa triste
Cai a noite sem pudor
Na calçada fria
Suplicando amor
Danço a valsa triste
Minha alma chora em flor
Na cidade fria
Disfarçando a dor
No céu o silêncio
Dos dias iguais
Distante poesia
Das vidas tão banais
Um sopro no vento
Minha rima, meus ais
E a cidade aflita agora dorme em paz
Renascerá no teu olhar
O amor que se perdeu
Revelará pela manhã teu corpo nu e eu