Dos ventos sei me lembro bem de nós
Tuas lâminas veem, com lamentos sim, de um algoz
Secarão seu mundo somos pratos rasos velozes
Escureci seu pôr do sol, amanheci em restos de estrelas por aí
Do amor esperamos mais
O inferno em redenção
Com amor voaremos mais
O universo em baldeação
Às claras palavras caem
Em cartazes segredos virão
Do horizonte aos dedos
Seu medo alcança meus pés
Rumo ao topo eu desço
Nosso contra senso da fé
Teus olhos pomares janelas
Frutos de riso estação
Nas varandas as naves tão belas
Teus faróis cegos verão... e virão