“Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal de tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viajem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viajem uma conotação poética. Outros pensavam que ele caminhava simplesmente pelo prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar. Simples assim. Gostava de partir quando sentia vontade, no seu próprio ritmo, para o lugar que quisesse. Depois de passar anos cumprindo ordens no Corpo de Fuzileiros Navais, a liberdade o atraía (…)”