Se a morte é certa e a hora é incerta
vamos simbora, vamos simbora Aurora, vamos simbora
se sapo não dança em baile de cobra
vamos simbora, vamos simbora Aurora, vamos simbora
Ai meu Deus, ai meu Deus
o que aconteceu com esse povo meu?
Sigo o vulto da fome e não sei mais aonde o amor se escondeu
Mas pra que insistir que pra todoa aqui
o sol apareceu?
Se a flor da liberdade
no campo e na cidade há tempos morreu
Mas não concordo eu.
Porque...
se essa gente acordar
e plantar liberdade pela madrugada
chamo de povo meu
porque vou com esse povo por essa estrada
E se em cada vitória
a esperança celebra essa caminhada
vão batendo nas mão
aprendendo a canção e seguindo a jornada
Se é pandeiro, é terreiro, é luar
se é viola, é raiz e sonhar
nas asas da liberdade traz a rebeldia um recado de lá