Adeus, Bela, engraçada morena, bela virgem destes sonho meu.
Eu parto chorando e tu fica acenando o lencinho do adeus.
Vô deixar uma triste lembrança: é o são dessa varsa de dô,
Lembrando da jura em criança, que fizemo para nosso amô.
Vou embora seguindo um caminho, adeus bela flor da mocidade.
Em meu peito soluçando o pinho, tão sozinho chorando a saudade.
Quando tu vai rezar na capela, dentre a vela, orando ao Senhô,
Sentirá o remorso no peito, por ser grande traiçoeira do amô.
Quando a rola gemer à tardinha, quando o dia chegará no fim,
No silêncio da noite sozinha, em soluço recorda de mim.