Canta camarada canta
Canta que ninguém te afronta
Que esta minha espada corta
Dos copos até à ponta
Eu hei-de morrer de um tiro
Ou duma faca de ponta
Se hei-de morrer amanhã
Morra hoje tanto monta
Tenho sina de morrer
Na ponta de uma navalha
Toda a vida hei-de dizer
Morra o homem na batalha
Viva a malta e trema a terra
Aqui ninguém arredou
Nem há-de tremer na Guerra
Sendo um homem como eu sou