A última lágrima escorreu
E amarelou o riso que eu não dei
Afinal, não vale a pena chorar
Pelo sangue derramado no seu altar
E quem vai ouvir quando eu chamar?
As feridas a se abrir
A saudade a transbordar
Logo o sol nasce, mas ainda é noite por aqui
E nas rachaduras do espelho
Minha raiva vira arte
Eu vou encontrar a boemia num copo que me sorri
E quem vai ouvir quando eu chorar?
E quem vai apagar a luz quando amanhecer?