Prologus
Queria que fosse meu magnum opus
Nada, nada ainda foi descoberto
Na porra do presente escrevo um futuro incerto
Preciso lamentar as dores
que já não cabem mais nos meus copos
Pablo picasso
Desenho meus sons em formatos agressivos
e abstratos
Futuro totalmente incerto
Caminho pra frente
quero pular mais alto que isso tudo
Igual ao vince carter dunkando
no toronto raptors
Muita pressão sobre mim
Metas, trabalho, dinheiro, amor
sempre foi assim
Que nem rorschach
muitas coisas bagunçam a minha cabeça
Não acredito em bondade
nas minhas visões vejo formas abstratas e negras
Coisas boas são singulares
Coisas ruins vem em dilúvio
Derrotas e vitórias se confundem
e mudam de lugares
A vida se torna seu maior infortúnio
Nos meus sonhos eu flutuo
Nos meu sonhos vejo as coisas de cima
Por que nos meus sonhos
sou como andrew wiggins voo sobre tudo
Vendo as coisas sob a minha perspectiva
A vida às vezes é a minha maior inimiga
Eu queria esmagar meus problemas
como insetos igual ao vegeta
Eu tento consumir o que me consome
Eu me mato toda noite
E renasço um novo homem
Minha ambições transcendem o mundo
tô cansado de certos vermes fudidos e imundos
Nesse beat eu flutuo
Tipo romário e bebeto somos um duo
tô na estrada de novo
Decidido mas desesperado até o osso
às vezes meu coração bate como mais sujo grave
Mesmo sendo mais escuro como o mais fundo poço
às vezes deixo minha mente
Minha luta é interna
Eu posso ser meu herói ou meu próprio vilão
Não da pra ser da luz vivendo na escuridão
Young zeto filho da puta
às vezes não ligo se eu tiver morto
Mas lembro que nasci pra viver, nasci pra luta
Como Indiana Jones
ainda tô nessa incansável caçada
Trabalho suor e lágrimas
Na vida não existe exódia
pra finalizar com uma única jogada
Como eli não queria me sentir assim
Ter o que quero bem nas minhas mãos
mas ao mesmo tempo
está a quilômetros de distância de mim
Estressa minha mente possessa
Raio solar atravessa minha cabeça espessa
Abrindo uma fresta que
Impede que a escuridão
se manifeste na minha memória modesta
É uma relação destrutiva exaustiva e covarde
Por muitas vezes pensei em perder minha sanidade
Acho que ele abriu meus olhos como os de balaão
Demônios me rodeiam mas nunca me tocarão
Novas alianças me mostram esperança
Satisfação pra quem corre do meu lado
Nessa estrada mal consigo ver no horizonte
porque meus olhos estão muito borrados
Mais uma vez botei minha alma nessa porra
Em acertos e erros
Subidas e tropeços
Nigga, vou dropar essa merda
antes que eu morra
Prólogus, o começo