Andando pela galáxia carente
são vistos pequenos seres sozinhos e doentes
Pequenos insetos devastam plantações
Poeiras insignificantes regulada por padrões
Sou problemas demais
meio Descrente em divindades mas totalmente crente que vivemos em meios brutais
Nigga, God will kill us all
viraremos quartas-feiras de cinzas de outros carnavais
Ser biônico tem seu modus operandi
vivendo em meio aos seres incomuns
inalando calmantes, não quero ser mais um
Cogito, ergo sum (penso logo existo)
Mundo em chamas Nero
Dum spiro spero (enquanto eu respirar)
Ela é verde e dizem que é a última que morre
memento vivere
se acostume, a única certeza dessa vida é a morte
Errare Humanum Est (errar é humano)
sangue nas minhas finas vestes
persistir é burrice
porque somos tão podres se foi tu que nos fizestes?
Alea jacta est (a sorte será lançada)
encontre-se, faça o teste
maldade por todo lado, entregue as pestes
demônios morrem enforcados por criaturas celestes
O mundo gira e choca
o caos se faz presente mas não me choca, não me toca
Roda punk com meus irmãos minha sede de viver invoca
Joias ou berloques
espero que a depressão corte os pulsos ou se enforque
Vida longa as estrelas
U. F. O viajo no espaço atrás do meu espaço
Existência, procura-se agora
flores com um simples sopro vão embora, Magnólia
Isso me faz levitar
Por dentro de mim consigo vagar
Sozinho, o tempo passa mais devagar
encontro coisas dentro de mim que eu não deveria procurar
Corpo de luz destruído desaprendeu a amar
preciso deixar você ir e já deixei
Meus cortes inflamados eu salguei
Anjo cósmico O seu sol fazia o meu luar brilhar
No seu corpo acabava meu paroxismo
Eram sondados poucos Sismos
Meu mundo, minha matéria prima
Milk-shake, Vanilla
Não me importo com ninguém eu importo em crescer
na escuridão eu brilho igual ao Mick Jagger
minhas cicatrizes e minhas dores eu não esqueço e não vou esquecer
sou frio e calculista e me alimento da minha melodia, como Hannibal Lecter
Viver
Existir
sonhos
persistir
Marcado, Samurai X
Respeito pelos manos que fazem meus beats
vejo essa vida como Rugal
quase impossível de ganhar mas não posso desistir
Cuspo fogo nas palavras quando to puto
Incendeio meus versos pode me chamar de Zuko
Sigo como Rambo um lobo solitário
pretendo aniquilar todos os meus adversários
Mameluco maluco louco
da lama ao caos, do caos ao lodo
sou afrociberdelico multicolorido Dub Coco
sou o expressionismo surrealista dentro do barroco
Olha onde eu tô, muito nada mudei
Cigarro em cima de cigarro me da vergonha e orgulho do jeito que comecei
Vou ser rico que nem aqueles shakes
vou nadar e me afogar numa banheira de Gucci Snakes
Nada mudou drasticamente
continuo bebendo assiduamente
fumo quando eu posso
o pior é que posso sempre
Sobre meu tecido epitelial Versace
genialidade transcende minha conduta
Molly pras puta
pra nós o ápice