Ouço apenas o som de um relógio
E lentamente avanço no tempo
O perfeito círculo imerso em números
Aproxima-nos inconscientemente
De seu encontro como um mago
Que esconde segredos em seu chapéu azul
Ele transforma o futuro em lembranças
Obrigando-te a sair da inércia
E entrar na fúria
E entrar na fúria
Retomo a consciência quando
Inevitavelmente sinto o pesar de suas voltas
Com o passar dos números
Vejo o amanhecer
Tento mantê-lo mas simplesmente aprendo
Quando por um momento
No instante de seu silêncio
A imensidão é vencida pela fúria
Eu sou a fúria
Eu sou a fúria