A jornada para morte inicia ao nascermos
Contudo, ignoramos o fato
No início tudo parece infinito
Sonhando, vencendo ou perdendo
Crescemos, querendo sempre mais
A ambição nos afasta da essência
Mas nos aproxima de experiências
Não lineares e difusas
Que moldarão o nosso ser
O importante é sempre lembrar
Por mais estranho que soe
Um dia, entenderás
Cansado, sentado em minha cadeira de balanço
Com os olhos fechados, ouço a chuva
Sinto-me longe, flutuando
Com meu corpo dormente
Meus ossos querem descansar
Respiro de forma profunda e finalmente lembro
Da sensação que tinha em minha infância
Sinto a paz retomar minhas veias
Agora, realizado, deixo de existir