"mate a fome do mundo com o dinheiro do armamento, saúde para o povo com o dinheiro do armamento, educação para o povo com o dinheiro do armamento, pisca pisca vagalume, come bosta e é feliz".
Vivia sempre distraído, nenhuma marca em seus braços
Andava sozinho, tranquilo, por um imenso espaço
Não tinha preocupações, a vida era uma poesia
Mas, o mundo o modificou, vindo a luta do dia a dia
Elias, malaquias, zacarias, jeremias, sofonias, obadias, isaias, neemias
Elias, malaquias, zacarias, jeremias, sofonias, obadias, isaias, neemias
Os santos profetas tocando os clarins anunciam aos celtas o que há de vir
Glori, fogui, alus, mabus, mil trovões num dia só
Armas, marcas, fardas, farpas, este globo vira pó
Já andava preocupado, com demandas em sua cabeça
Mas, era iluminado, traçava a sua defesa
Só queria um pequeno espaço cheio de pura beleza
Glori, fogui, alus, mabus, mil trovões num dia só
Armas, marcas, fardas, farpas, este globo vira pó
Queimando em câncer dois sóis estarão
Quando o rei do oriente escapar do dragão
Povos claros, fogos raros, aclamados pelos seus
Oram, choram ao pé de mabus, o diabo quer ser deus
Surgindo das covas, do abismo infernal
Virá saramobin seduzir o canibal
Touros, mouros, loucos, louros no combate em sião
Balas, tramas, chagas, chamas, destruindo a criação
Agora um profeta cansado vai a deus, seu paraíso
Nos legando de sua vida o mais importante aviso
De amor que vivam os homens, guerra não é preciso
É do amor que nascem homens, não acabem tudo isso
É do amor que nascem homens, guerra não é preciso
Guerra não é preciso, guerra não é preciso
Guerra não é preciso, guerra não é preciso