(Frize)
Ouço o chamado da vila, dos beco, periferia.
No pique de quem diria,
que um dia que estaria pra somar na missão,
pra firmar com os irmãos, tamu junto ladrão,
ser ou não ser, eis a questão.
Tô firmão, e quem tentou derrubar agora escuta,
meto grau e faço falante estourar.
É oque há, escutar nosso som, degustar nosso dom,
fazer tremer o chão, depois dançar no salão.
Disposição, disciplina e cautela, não tem Lady Gaga,
aqui é lei de favela, demoro então no fbk, manda o som,
zona sul minha quebrada, então respeita doidão.
Zé povinho, olha o naipe, sua inveja né,
mas das nossas caminhada cês não lembra né?
No principio por amor ia cantar a pé,
atravessava a city pra manter o movimento de pé, na fé.
(Refrão ? Zulu e Glauco)
Em busca do pôr-do-sol pra cada dia ser melhor
que o outro (não tô só),
saber que tenho amigo é o meu maior tesouro
(não tô só, não tô só) .
Inspiração pra enfrentar o que vier, tô pronto (não tô só).
Deixa eles pensar que somos poucos. (não tô só)
(Pok Sombra)
Espaço tomado pelos que meteu a cara num caminho só de ida,
onde o ponteiro nunca para.
Eu não paro por nada, exijo oque é nosso,
esforço redobrado fazendo o melhor que posso.
Convoco os louco que corre, que morre se for preciso,
Pok Sombra no mic, Frize, Glauco, Zulu, Guido.
Eu me convido munido de eloquência na rima,
transparência na vida,
permanência no corre pela união das esquinas.
Cada lugar passado, cada dever cumprido,
cada plano traçado dá razão pra mim tá vivo.
De caranga, rebaixado, de rolê com os meus amigos,
bombando com o som no talo, não passo despercebido.
Cada ? dão um toque,
de fazer quem tá ouvindo amar o tal do hip hop.
Quem não tem talento corre, pois quem tem tá atropelando,
clássicos das ruas pedem clássicos sigo criando.
(Refrão)
(Zudizilla)
Houve um chamado das ruas,
houve um reinado em ruinas,
solitário eu vagava procurando uma esquina.
Entre faróis e buzinas, entre sirenes e choro de mãe,
encontrei alívio nas palavras que compus de peito aberto,
pelo certo, não só por que tá certo.
Despejo em cada frase o sentimento mais sincero
que posso passar por letra, beat, skate ou pixo.
Eu vim disso, eu sou isso e respiro poluição.
Solidão é um trauma que se aprende a conviver,
saio só pra ver meus parceiro livre pra viver.
Entre as ruas e quebradas e áreas desconhecidas,
vários becos sem saída que agora passamos reto.
Convivência trouxe grande influência, o peso da experiência,
admiração por quem estendeu a mão.
Pensa que foi fácil e não foi não, um passo de cada vez,
uma vez pra cada irmão.
(Refrão)
Em busca do pôr-do-sol pra cada dia ser melhor
que o outro (não tô só).
Saber que tenho amigos é o meu maior tesouro (não tô só).
Inspiração pra enfrentar o que vier, tô pronto (não tô só).
Deixa eles pensar que somos poucos. (não tô só)
(Guido)
Eu quero vida longa pra viver a pampa com os parceiros,
vários beats pra poder rimar o tempo inteiro,
saúde pra sair de rolé sem ter dinheiro,
dread solto só pra me chamar de maconheiro.
Puro e verdadeiro, instinto de maloqueiro,
nas veias correndo o DNA de um guerreiro.
Percorrer o mundo inteiro, eu quero, eu posso.
Quem vai dizer que não? Porra irmão, o mundo é nosso.
Ei mano assim que eu gosto, é irmão, persistência,
cuidado que a dependência te guia em decadência,
cê sabe das consequências não sabe?
Vai, abra os olhos, nunca é tarde pra enxergar a verdade.
Encarar a realidade, nunca se render pra ela,
não vamos parar no tempo, nós caminha e nunca espera.
Nossa reunião é culto, nossa rima é um hino,
quer percorrer com a gente vamo logo, tamu indo.
(Refrão ? Zulu e Glauco)
Em busca do pôr-do-sol pra cada dia ser melhor que o outro
(não tô só).
Saber que tenho amigos é o meu maior tesouro (não tô só).
Inspiração pra enfrentar o que vier, tô pronto (não tô só).
Deixa eles pensar que somos poucos. (não tô só)