O Sol se apaga, e a poeira cai
Nos corredores da mente onde o eco vai
Os restos do ontem são cinzas frias
E as memórias se esgarçam como fantasias
As palavras se afundam na névoa densa
Cada sorriso, uma lembrança que me atenta
O vazio se estende, um abismo sem fim
Onde o amor se dissolve, só um vago sim
Os dias passam, mas o tempo é cruel
Deixa marcas profundas, um buraco no céu
Cada lembrança é uma faca que corta devagar
E a saudade é um veneno que não para de queimar
No canto escuro, onde a dor é rei
As sombras dançam e a luz se esconde
O amor se desfaz em uma névoa amarga
E a perda é uma cicatriz que nunca se apaga
Os ecos da perda são uma melodia triste
Que toca nas veias, um grito que persiste
Enquanto o mundo gira, eu fico parado
Com a lembrança de um amor que foi deixado