A escuridão da minha solidão é luz e só eu sei como é quando tudo acaba
Eles querem que eu salve o mundo, mas não querem saber quem é que salva
Quem me salva, quando a fé não venceu o desânimo?
Quando o cansaço é maior e nada motiva
Quem me salva quando até eu me abandono
E só sobrou o retrato das minhas filhas?
Não espera do meu papo média é branco no preto no auge ou na queda
É bala, é guerra, é corre, é Selva, é mina não é relva
É rap legítimo, porra! E já era
Sempre em prol do progresso e já era, em prol dos meus iguais
Eu pago pra ver o problema é que cês sabem pouco, mas fala demais!
Nóis continua aqui (firmão e forte) , fala por si (na fé e não na sorte)
O tempo cura as dores (respeita, carai) , mas não apaga cicatriz
(Nunca confunda ausência com estar parado)
Que é pra se lembrar, de tudo que me fez chorar
E prometer pra mim mesmo que era última vez pode pá
Fica em paz que nóis tá firmão, pode pá!
Não esqueço da onde vim
Mas o que importa pra onde vou, é isso!
Não esqueço quem tava, quem foi, quem ficou
Quem não sorriu quando viu meu sorriso
Sem dar visão pra cego, devoto a liberdade
Pode ficar com o ego, eu fico com a verdade!
Seu ódio é privilégio, quero a posteridade
O terror do céu do inferno sem maquilagem
Aqui não tem personagem
Ela sabe o que fazer no breu do quarto, filha da puta, sabe o que preciso
Diz que vai tatuar meu nome nas suas costas, é especialista
Porra, não faz isso, assim o pai não guenta
Acho que essa porra subiu pra minha cabeça, que se foda o que eles pensam
Talvez um dia entendam, que a cada crise nóis se reinventa
Inspirando o que finge não ouvir, habitando na mente até dos que evita
Referencia até pra inimigo seguir
Pros moleque entender ser o que quiser na vida
Filha qualquer fita o pai tá on, me liga!
Que hoje eu não tõ nem pra mim
Quer saber quem é o Reinaldo de verdade aê!
Pergunta pra Yara e Yasmim