Sem glamour pra não confundir o príncipe e o sábio
e as notas que fazem sorrir... não não
Só o necessário
Pra que a ilusão das rosas não enterrem o Reinaldo
que esqueceu dos espinhos e acreditou no abraço
Quantos, as grades à base da saudade doutrinou
Com a liberdade que sempre teve mas nunca deu valor
Aqui vi homem chorar, perdido, sem vaidade, irmão
Só pedindo força pra seguir e conforto pro coração
O baguio é louco memo e vários de alegre tão nas pista
com as peças pesada em cima
sonhando em ser terrorista
Que nem eu um dia com os parceiro das antigas
maquinando fita pra catar e lançar uns pano, ó as brisa
Matador de policia com os paiaço tatuado
mais conhecido que alcapone pelos verme da tático
Aqui é mato, infelizmente em vários me vejo, é quente
Há 15 anos atrás, com o mesmo intuito na mente
No apetite pra catar os fuzil dentro do distrito
trazer o city do delegado pra nois tá no giro
Sei como é moleque, também viajei nos nike
sonhando com a mobilete, sem ter nem uma bike
Complexo de inferioridade
não é afrodisíaco pras fêmeas
os flash não vem dos livro vem dos artigo que ostenta
Na carência de paz e pátria no epicentro do abandono
eis a filosofia no mundo mágico dos anônimos
Entre disparos e rezas só com o que nos resta
o odor das flores não trazem lembrança de festas
Onde a racionalidade que define o mal e o bem
é matar e se matar pelos plaquê de 100
E o que restou dos sonhos pras noites em claro
sem sono
Entender que o que compra a cama
não paga o descanso
Não deixa os veneno do cárcere, as lágrimas mostrar
o verdadeiro sentido das nave, dos pano de marca
Ela não vai se desfazer do tênis, do perfume preferido
quando a bala do Pm arranca seu sorriso
Não tem preço o beijo, um abraço de um filho de manhã
num barraco de pau
alagado ou na beira do córrego, foda-se
No recanto das viúvas ouço o clamor dos órfãos
Enquanto as rosas perfumam a cova dos nossos mortos
Enquanto lágrimas apagam o que restou de você
Faz entender que a saudade é pior que esquecer
É tio... e com meus velhos tristes fatos vou
Tentando entender o sentido da vida
O sentido da paixão, do amor
O sentido divino do medo, dos traumas
de uma angústia esquecida
A descrição das lágrimas no rosto de uma criança
sem justiça
Confuso entre oportunos, astutos, covardes, religião
Onde a revolução pode até ser um crime
mas o crime não é revolução, não
Conheço a dor de enterrar um irmão
De morrer de desânimo
O mundo também me ensinou a não acreditar
nos meus sonhos!
E outra vez as brisa não saúdam conquistas, não
Neutraliza saudades pra tentar superar depressão
E do velho point onde nois tanto riu na zueira
Só restou lembrança das ideias e poeiras
Porra, lembra da banca que batia ponto na quadra?
Quem não tá morto, tá preso ou foragido da quebrada
Mudam as formas, geração, as arma, mas não a
expressão cansada
de quem ficou pra contar a história familiar frustrada
Por que não foi suficiente a cicatriz das bala
os dias imóvel de fralda, debilitado na maca
com os gambé da escolta torcendo pra morrer
Os oito de ponta e só a coroa visitando você
Não casou e deram netos como ela sonhou
mas fez chorar se perguntando "onde eu errei, senhor? "
Com o quarto ainda do mesmo jeito que ele deixou
pra tentar manter viva a presença
já que nunca mais voltou
Mano, seu abraço é tudo que ela quer
Sem Lacoste, Oakley na cara, mizuno dos novo no pé
Poder te esperar com mulher e filho no domingo
a ligação que tranquiliza? as crianças tão dormindo"
e quando chega a hora do caixão descer sem vida
que a fisionomia descreva 'paz, missão cumprida... ' truta
se o sol te deu outro dia, faz diferente
Antes que só restem flores pra dar de presente!
No recanto das viúvas ouço o clamor dos órfãos
Enquanto as rosas perfumam a cova dos nossos mortos
Enquanto lágrimas apagam o que restou de você
Faz entender que a saudade é pior que esquecer