Piracema Abacaxepa Tu me contasse aquele dia que era coragem
Que faltava para a gente navegar
Naquele mar daquela vila tão pequena
Que água era sal e que fazia ela boiar
Boiar no mar, flutuando em teus cabelos
No espaço dos teus dedos que eu queria me encaixar
Sem coragem ela me lascou um beijo e a água ficou doce
Do beijo que ela me trouxe
No rio eu fui parar
E quem disse que peixe de água salgada
Não podia ir do nada no rio pra desaguar
E eu que era peixe de água salgada
Aprendi desesperada como faz pra navegar
E eu que era peixe de água salgada
Aprendi desesperada como faz pra navegar
E eu que era peixe de água salgada
Aprendi desesperada como faz pra navegar