Eu tinha em casa uma roseira branca,
Que o meu primeiro amor, me presenteou,
Mas no dia em que a amizade se acabou,
A roseira aborrecida e com razão murchou,
Pétalas desta linda roseira, ainda estão guardadas,
Como recordação, hei de revêlas, a vida inteira,
Numas folhas do romance que escrevi no coração,
Quem ama espera sempre que a vida um dia venha,
A ser um mar de rosas,
Porém sentindo a alma iludida, cedo venha a perceber,
Que a vida é estrada dolorosa,
Agora o meu jardim não tem roseira,
E os Amores-Perfeitos já mandei tirar,
Chorando, eu plantei uma saudade,
Do primeiro e grande amor, que nunca mais há de voltar.