Dia 13 do mês de agosto nossa família caipira
Rezava pra ser mentira, a notícia que chegava
Mês do vento e do desgosto, segundo a superstição
A história na contra mão, mais uma vêz se mostrava
Perdiamos nosso tunico, desde o mais pobre ao mais rico
Pra todos ele cantava
Nascido em são manoel, no coração do brasil
João peres e seu perfil, ignoravam defeitos
Sempre cumrpiu seu papel representando o caboclo
Ele, e o mano tinoco, um sino tinham no peito
50 anos anos cantando, ao brasil emocionando
Com seu trabalho perfeito
Pe de ipê, chico mineiro, cana verde que beleza
E a cabocla tereza, serão eternos sucessos
Este país da viola, sente ofuscado seu brilho
Pois viajou este filho, que na arte fêz progresso
Se distânciou de nós, foi fazer segunda vóz
Pro arquiteto do universo
Seus amigos numa prece, pedem ao pai que o ilumine
Fostes jóia de vitrine, no cenário da canção
Terás tudo que merece, no palco lá nas alturas
Onde as dôces criaturas, fazem shows da integração
Nossa saudade é intensa, ficar sem sua presença
Está dificil joão
Um vazio invade a gente, chora triste o violão
Que dira meu coração tu que é madeira chora
A poesia inteligente, romântica alegre e calma
Cantada com a vóz da alma, do artista que a gente adora
Nossa música raíz, jamais será tão feliz
Despois que o ce foi embora
A família brasileiras, estão chorando esta ausência
Só a divina providência, a todos vai consolar
O sertanejo deseja, ao tinoco baluarte
Que a competência da arte, lhe ajude a se acostumar
Deus, receba a alma bela, abra a porta e a janela
E deixe o tunico entrar