Fiz o meu rancho lá nas nuvens
Onde se pode conversar, onde os anjinhos são cor de chope...
Tomo cuidado só em debruçar
Vendo o mar, aí...
Toco piano e a virgem canta,
Diz pro menino: tio tom.
Senta à vontade a cocha santa
Me dá saudade de leblon.
Sei das manhãs
Que só nascem de tarde
Entre silêncios de alardes,
Vi que o sol sente inveja das asas do urubu...
Aos meus amigos que ficaram
Um portador há de levar
Um par de asas
E um pára-quedas pra quem quiser me visitar.