Eu sou um peregrino nessa estrada sem fim
Caminho sem nada, e é assim
Desde que você se foi de mim
Desde que você se foi de mim
Quem me vê passar me dá
Água de poço, mel e pão
Mas nada pode saciar
A ânsia em meu coração
Percorro mesquitas, santuários
Nessa peregrinação
De mãos vazias, mas cheias
De um amor sem ilusão
Não tem fim esse querer de saudade, areia e sal
Com lágrimas ergo a você um outro Taj Mahal