Não vim cantar pra “boy” nem pra quem paga de humilde, mano
Sei que a verdade dói e a minha hoje to contando
Desabafando tudo aquilo que me aflige
O que me atinge nunca deixo “mocado” embaixo do pano
Quando mais longe a mensagem for, é esse o plano
De humilde a “boy”, mulher a homem, ser humano
Não importa o tempo que demore sigo trabalhando
Pra ideia partir dos gaúchos, aos marcianos
Reza a lenda pra cada poema, tem uma base
Que destaca a importância guardada em cada frase
Relevância na mensagem, rap cru não tem massagem
“Ainda há tempo” diz: Criolo; “um bom lugar” diz: Sabotage
Tijolo por tijolo, to de passagem
O meu destino ainda não sei, só sei que quero viagem
Sem rumo certo, sem hora pra estar em casa
De mãos dadas com o tempo, o tempo nunca se atrasa
Eu te convoco pra quebrar essa barreira
Pregar na eternidade que a arte não tem fronteira
Vem aquele pessoal boca aberta, mente fechada
Quando a opinião não é igual, ta sempre errada
Cada um com a sua ideia, não me estresso, dou risada
Respeito independente de qualquer outra parada
Abre à mente ou então é melhor ficar calado
O 9 vira 6 quando visto de outro lado
Rap não é só “flow” e silaba final que rima
É mensagem que te chapa, te deixa alucinado
Abre à mente ou então é melhor ficar calado
O 9 vira 6 quando visto de outro lado
Rap não é só “flow” e silaba final que rima
É mensagem que te chapa, te deixa alucinado
Calado, não fico, não me dou ao luxo
Pros mente fechada a ideia entra a seco pro buxo
Minha única arma pra quebrar essa barreira
É com rap nacional, ham, rap gaúcho
Eu te convoco pra quebrar essa barreira
Pregar na eternidade que a arte não tem fronteira
Composição: Alve