Ao entregar me prendi
Na liberdade dos braços
Teus passos eu perdi
E tão perto quanto agora
Dói-me ver-te ir embora
O que outrora permiti
Disso já me arrependi
De deixar o tempo lasso
Já espaçado calculei
Quis saltar o inatingível
Assaltei o intransponível
Me prendi, e te soltei
Vai agora, minha flora
Quem te quer, ao longe também te adora
Não me chego, mas não nego
Que o que tenho de teu, não entrego
Que o que tenho de teu, eu entrego