Tenho ruas no meu peito
Caminhadas duma noite
Sombras zombando da forma
Com que desenho o teu nome
Lanço meus gritos sem voz
Sobre casta flor pura
Penetro os dedos de amante
Na noite apenas tua
Mordo singelas palavras
De romances já perdidos
Desenhos, sonhos, saudades
Se traduzem em sentidos
Abro meu peito doente
De raiva com que te espero
Dou largas à nostalgia
Das noites em que te quero