O silêncio é precioso
Pra viver no miudinho
Passarinho que muito canta
Caga no seu próprio ninho
Minha vida é Deus quem traça pelo vale desconhecido
Que elimina a mordaça da mente do oprimido
Consciência é necessária pra poder se situar
E escrever uma bela história pra que possam se orgulhar, camaradinha
Iê viva meu Deus (Iê viva meu Deus, camará)
Iê quem me ensinou (Iê quem me ensinou, camará)
Iê protegerá (Iê protegerá, camará)
Iê a volta ao mundo (Iê a volta ao mundo, camará)
Iê vamos embora (Iê vamos embora, camará)
Neste instante um devaneio abrangível
Refém da inércia num debate subaudível
Perceptível aos alfinetáveis olhares alheios
Julgando o erro de cortar o bushidô de meu meio
Sou brasileiro, evidentemente mestiço
Rindo da cara do cara que acha que esse adjetivo
Me faz submisso
Olhe por onde piso
Caminho já percorrido
Velho conhecido de meus conhecidos
Malevolência despido
Por detrás das multidões o que pode ser visto?
D. x. Mas não o ego-lírico
Cantando pra morte ao lado de sandman
M seu castelo no mundo onírico
Soa satírico?
Meu melhor som, projetado ao deitar pra dormir
Aquele ao qual a cannabis me impediu de concluir
No espaço-tempo do boqueabrir
A dona madrugada é companheira na hora de produzir
Sintetizador não move um só fader
Essa tecnologia será usada pra ensinar ou aprender?
Matar ou morrer, obi-wan ou darth vader?
Será que poderei me plugar no seu usb?
São efeitos de uma civilização moderna
Vi que meu nome abriu portas mas só pedi pernas abertas
Numa baderna externa alterna
A cena do sexo pra uma tomada eterna ou whatever
Força do hábito exposto
Pastor edir macedo ainda não morreu de desgosto
Por isso no descarrego retire meu encosto
Pra que eu use e abuse da criatividade enquanto não se paga imposto