PAU-DE-ARARA
Quando eu vim do sertão,
seu moço, do meu Bodocó,
a maleta era um saco
e o cadeado era um nó,
só trazia a coragem e a cara.
Viajando num pau-de-arara
eu penei,
mas aqui cheguei.
Eu penei,
mas aqui cheguei.
Trouxe um triângulo
no matulão,
trouxe um gonguê,
no matulão,
Trouxe a zabumba
dentro do matulão.
Xote, maracatu e baião,
tudo isso eu trouxe
no meu matulão.