A trança da planta, a ponta que manda
O presente é herança, a dança é quem vai se mexer
Abduzidos ou habitação
De cima pra baixo ou de baixo pra cima do chão
A planta aponta de onde viemos
Pra onde queremos se o meu poder é querer
O ser céu é seu, avante
A terra é gestante, ela também é amante
A mãe da raiz pivotante
Vai pilotando a distancia de quem não se sente grande
É de cima pra baixo ou de baixo pra cima
Sou um bonsai de vaso raso na prateleira de rima
Divina, eu seguro a galha mais alta
Imagina quando esse pivete salta
Afim de saber se subiu ou desceu
Quando entrou no breu do céu anil
Descobriu que o eu também caiu
Só sabe quem sobe, sabe quem rega
A semente não mente a terra entrega
A ponta do galho só mão boa que pega
Eu só preciso de agua em troca
Você vai ver algumas folhas novas
E quando o sentido de agua desfoca
Nossas casas viram covas
(Refrão)
A ponta me diz aonde eu vou, (eu vim de lá, eu vou pra lá)
A terra me mostra a direção, (abduzidos ou habitação)
daqui pro chão do céu o vento levou (eu vim de lá, eu vou pra lá)
e a chuva faz conexão. (abduzidos ou habitação)
Isso é o inicio do fim, morreu com rugas na testa
Entre as pernas da terra sua semente germina
Afinal, uma nova planta resistente a serra
Que provoca a guerra numa mente vazia
Fria como a fotossíntese
Daqui de baixo o bagaço fortalece a síntese
Numa mistura de raiva e afeto
Chove todo tempo da goteira do teto
Não! Nunca se sabe o gole ou a dose
Um pouco de luz própria e o valor da morfose
Não! Nada secreto, tudo simples e concreto Ecologicamente correto cimentaram nosso teto
Mal sabem que meu coração é de terra vermelha
Que quando bate levanta poeira
Por acaso num ocaso tardio
A gente se tromba enquanto a vida vai a mil
(Refrão)
A ponta me diz aonde eu vou, (eu vim de lá, eu vou pra lá)
A terra me mostra a direção, (abduzidos ou habitação)
daqui pro chão do céu o vento levou (eu vim de lá, eu vou pra lá)
e a chuva faz conexão. (abduzidos ou habitação)