Confusão mental, espiritual
O mundo te controla e esconde a vida real
Anjos e demônios na mesma criação
Te ensinam vários caminhos sem pisar no chão
O bem e o mal na mesma jogada
Várias saídas na mesma estrada
E pra sair dessa grande cilada
Vai depender do que a mente for alimentada
Mas cuidado com esse mal que te rodeia
Porque até o sol se passa por lua cheia
Mais cautela ao pisar nessa areia
Em terra de sereia semente não semeia
A confusão é uma cadeia mental
Um distúrbio de arrogância espiritual
Uma mão pra subir um corpo pra te puxar
Uma pedra pra te ouvir
Uma pá pra te julgar
Muitos vão te ensinar escrever o futuro com as caneta
Em vão podem te dar uma porta sem maçaneta
O mundo louco confundiu quem
Se fraquejou e pulou desse trem
Seu maquinista não era ninguém
Antes do por do sol a lua cheia não vem
Tentações que dominam o ser
Entre ser ou não ser quem será você
Só mais um pra escolher entre sorrir ou chorar
Entre fazer ou fingir, perder ou ganhar
Só mais um pra escrever os cantos de lá
Com os contos de quem se confundiu na vida
A confusão domina e alucina
De pouco a pouco assassina
quem se cala e não toma decisão
E não deixem que tampem sua visão
A confusão domina e alucina
De pouco a pouco assassina
quem se cala e não toma decisão
Na vida!
Olha esse céu na espera do sol
A mentira do dia foi quem passou o cerol
A verdade é falsa, uma miragem na ilha
Uma noite confusa quando a lua não brilha
Não se confunda a escuridão é certeira
Não confia na noite porque ela é traiçoeira
A luz do sol desenha sua beleza
A cegueira é natural a noite é surpresa
Quando a chuva se foi
Um pedaço descobriu
Que o céu de onde ela vem até hoje não abriu
A gota a tempestade e a garoa que caiu
É ferpa da mesma madeira do estoque que saiu
Quando vem diz que é demais
Quando vai diz que faz falta
Tudo é parte do negócio quando o egoísmo salta
O canto da sereia envenenando o marinheiro
Não percebeu que a chuva não molha o seu canteiro
Sua vida é uma peça no jogo de tabuleiro
Quando o jogo acabar mando um salve pro coveiro
Eu vejo seu desespero quando olha no espelho
O reflexo é a maldade criada em cativeiro
E quem viu lá do ápice, o apocalipse
Enxerga o eclipse com outra visão
De olhos fechados enxergo o outro lado
O caminho é o contraste de outra dimensão
A confusão domina e alucina
De pouco a pouco assassina
quem se cala e não toma decisão
E não deixem que tampem sua visão
A confusão domina e alucina
De pouco a pouco assassina
quem se cala e não toma decisão
Na vida!