Ligações
Programações e dias D
A cueca da sorte
A mesma coisa pra comer
A mente já tá cheia da barriga vazia
Interrompido pelo atraso
saiu antes do dia
Pegou o seu camelo
E pedalou até o fim do morro
É o socorro e ele só correria
O clima é tenso o sangue esfria raivoso
Inflamado perto do fogo
Paralisado pela voz que ele ouvia
"O homem bom também foi um homem bomba
Seja bem-vindo ao comercio das sombras"
Ele bola o plano
Quer ver o motor andando
Diz que arrumou um cano
Um posto é o canal
Ferramenta carregada
Bora pra fita dada
A balconista aterroriza
Quando a firma da o sinal
Paciência no copo de inteligência
Face a face com o disfarce
Sem peso na consciência
Abre e fecha o mercado
Atrasando o corre do trocado
Se viu polícia chegando armado
Cê é louco se ficar parado
Se viu a fome falando mais alto
É assalto pra salvar família
Se viu a filha sem nada no prato
Contrato, formação de quadrilha
Sai que sai tá tampado
Pula daqui pro mato
Bota o ferro na sacola
E atravessa pro outro lado
Ele senta e se concentra
Com o poder na cintura
Calibre engatilhado na loucura
Se lembrou que não pediu
a proteção aquele dia
O suicídio não vai matar
a fome da família
Perdeu o sossego
Controle corporal
Suando gelado no calor de mil gral
Conjunto habitacional
Deu a fuga pra feira
Desespero, medo
Só pensava besteira
Interpretações
Várias ligações
No samba dos laranja
Reforço e os refrões
Leões na nova cova
A prova é sem demora
E agora?
Uma criança
A semelhança da historia
Tio, deixa eu te fazer uma pergunta
Nós que acorda cedo
Trabalha e tá na luta
Vive sem dinheiro na rua pedindo ajuda
O que compensa mais
As fita ou vender fruta?
O Tio pensa calado
A criança espera a resposta
Todo fruto que é envenenado
Foi semeado de forma oposta
E o mercado negro se mostra
Não é real a moeda de troca