Sinhazinha era moça donzela
Com sorriso de infentiça
Seu pai era comendador
Cujo nome era Baltazar
Lá no sertão da Bahia
história se iniciou
Por um negro alforriado
Sinhazinha se apaixonou
No fim de tarde ela foi passear,
Mas se perdeu no meio da estrada
Preparada contra Baltazar
A sinhá sofre a emboscada
Es que surge da mata
Golpeando era o guerreiro negro
Tomando sinhá em seus braços
Dizendo eu sou bizoro preto
Sinhá se apaixonou
Por diversas tardes foram se encontra
A inveja que o afastou
Contarão para Baltazar
Por muitas noites sinhá chorou
Chorou, chorou de soluçar
Mas bizoro um recado mandou
Avisa a sinhá dona que eu vou lhe buscar
Seu moço capataz
Da licença pra eu passar
Tenho um recado a Dalila,
Dalila que é sua sinhá
Refrão capoeira mandou eu dizer
Também capoeira mandou eu fala
Falar com Dalila Dalila Dalila
Ê Dalila Iê iê Dalila ô (BIS) ...