A corrente do medo já não me segura aí
Nesse mar de angue eu não vou mais fica lalalaia
Acorda negro a guerra não é santa
Por amor por ódio ou tauvez por vingança
Enguanto houver luta havera esperança
O choro do povo e tempestade de lágrimas
Num diluvio de sangue sem noé e sem arca
Nesse tal apartheid o que sera de mim
Vejo que minha vida tá perto do fim
A corrente me sangra espalhando o odor
No porao escuro a morte chamou
No jeito displicente ela olha pra mim
Esperando anciosos pra ver o meu fim
Em corpos boiando aqui nesse lugar
Onde eu cheguei já não da pra voltar
As marcas no corpo não vão se cura
E eu não vou morrer antes de lutar
Noite de lua cheia entoamos cançoes
Não centamos na mesa, contruimos mansões
Na crendice o diabo tem chifre e calda
Cheiro e inchofre tridente e capa
Pro meu povo se mostra através da diaspora
Antes tinha chibata hoje terno e gravata