Se você que joga capoeira
Preste atenção no que eu vou lhe fala
Se quiser fazer roda de rua
Olha peça licença pra quem vive lá
Não duvide nem por um segundo,
Da minha palavra da minha oração
Que eu faço ao pé do berimbau,
Agachado pedindo minha proteção
É lado esquerdo um sujeito
Que para de frente para me olhar
Com um terno branco alinhado
Disse da licença que eu quero jogar
Eu sou força da natureza, sou vento que sopra... Faz-te balança...
Sou energia que te contagia faz seu corpo se arrepiar
O arame se arrebentou atabaque parou ninguém pode notar
É na rua que tá o mistério já dizia o nego de mangangá,
(Refrão chega devagar dendê bis)