Tive o entendimento no momento
Em que o barulho de meus passos
Interromperam o silêncio que saia
Da boca da solidão
Compreendi que não adianta lutar
Contra o inevitável
E nem contra o inexistente
Que a espera nem sempre é uma escolha
Mas uma condição
Que o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos
E quando nada mais fizer sentido
Quando a vontade de lutar ir embora
E os momentos se perderem no agora
E os tormentos nos levarem o amor vivido
Sentiremos que só a luta é perdida
Quando o inevitável se evita
E que a maior vitória
É a do amor que se conquista
E que o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos
O sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos
Enfim, o afim de ter você
Vai corroer minha falta de viver
E até o fim dos meus dias
Meu silêncio verá
Daquilo que não posso crer
O sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos
No caminho que seguimos