A calma que o tempo precisa nos faz perder a alma que sempre chora
E ao ver que o mesmo tempo agoniza, a nossa mente pensa em ir embora.
Mas não há mais tempo para pensar que não há tempo pra pensar no tempo
que perdemos tempo procurando tempo pra pensar no tempo que não temos por não pensar...
E para sempre, enquanto o sempre se ausentar e, repentinamente, ou nunca se tornar.
Viveremos esse tempo da loucura em que todas as coisas tornaram-se vãs,
tornaram-se irmãs de todas as manhãs dos dias que não voltam mais.
Mas na profundidade de seus olhos eu descobri onde nascem os sonhos,
eu descobri porque fazemos planos. Eu descobri porque somos insanos.
Porque somos humanos carregando enganos e nada mais.
Vejo sua face refletida no espelho contemplando o nosso silêncio ao sorrir.
Sinto que não há mais nada pra dizer e ainda existe muita coisa pra sentir.
E a chuva cai e sempre volta a cair, o corpo pede e sempre torna a pedir
amor que sente o sorriso sem sentir.
Sinceramente tornará a repetir que um tormento, sempre vai ficar aqui.
No momento que me perco de mim mesmo
e tento te prender no vazio do meu coração.
E de todas essas coisas, tento entender a razão
diante de tudo aquilo que me faz fugir.
O coração é insistente, não quer partir.
Por dentro fica a sensação de que estou
fugindo daquela dor que torno a sentir...
Mas na profundidade de seus olhos eu descobri onde nascem os sonhos,
eu descobri porque fazemos planos. Eu descobri porque somos insanos.
Porque somos humanos carregando enganos e nada mais.