Uh, uh, tava lá no informe
O mar amanhã vai tá stormy
Eu vou meter a bola onde a coruja dorme
Raggamuffin’pam! No homem de uniforme
Você assume várias formas
De todas as maneiras que puder, você se informa
Pra burlar algumas normas
Atravessar o deserto de gelo
E se banhar depois em águas mornas
Piso pesado no seu pesadelo, assim tipo bigorna
Censurar ninguém se atreve, caldeirão ferve e entorna
Resolve sua parada com quem você deve
Resolve sua parada lá com quem você suborna
Nível de coliformes fecais
Elevou demais os efeitos colaterais
Eram homens que usavam uniforme
Não sei se eram civis, militares ou se federais
Refrão
Foi instintivo, ele sacou da pistola mas não mostrou o distintivo
Agora a jovem esposa é viúva de vivo
Seu marido encontra-se em estado vegetativo
Sentença, a presença ostensiva de amadores na ativa, prova viva
De que existe a morte e os convivas
Vários malucos portando armas sem porte e o ódio
Que pára nosso relógio
Descontrole emocional sempre acaba mal e é óbvio
Que é pra não contar com a sorte
Porque prematuramente a vida sempre vai levar um corte
Refrão
Não há senso de humor sobre isso
Você e seu caráter submisso e omisso
Mancham de sangue o salão onde eu piso e por isso
Esboço um sorriso com a notícia do seu sumiço
As armas que você carrega
Matam inocentes e colegas
Quebram suas próprias regras desde o início
Negocia arsenais pros seus próprios funerais só por vício
Mística, de não estar na estatística
Páginas policiais de jornais, exames de balística
Patrocínio generais e de caixa dois
De campanhas que começam no comício, e depois?
Refrão