Império do Kaos,
com palavras reais destruo o poema sanguinário escrito pelo demônio do sexto-céu
Império do Kaos,
em nome dos que enterraram seus sonhos desenterro um novo poema,
punhal de luz que queimará feito pólvora no interior do sangue que corre no abismo que inocentemente buscamos
Império do Kaos,
dor de ver as tripas do meus irmãos perfuradas por balas idiotas
Império do Kaos,
quantas vidas desperdiçadas a troco de nada!
“Que eu chore por essa velharia!”
Ó poesia que criou as cores do cinema!
Derrama-me sobre as chagas de todas as nações,
para que toda criança cresça saudável e consciente de sua origem,
para que nunca falte alimento na mesa e nos espíritos
Império do Kaos,
caminharei porque tenho no coração de minhas palavras
o remédio para todo o nosso sofrimento