Punhos cerrados meu bom ce ta no meio da guerra
Eu vim em forma de som descarregar as ideias
Ser o alerta e tal a fuga e o sinal
Nada esta bem não tem bem quando fazendo o mau
É o retrato real visão da selva de pedra
Poesia da rua que vem contando a sequela
Deixaram dores pra nos não escutaram a voz
De quem estava gritando e chorando a sós
Tempos de frio irmão ninguém transmite calor
É cada um com seu brio seus traumas e dor
Eu observo a humanidade relato o motivo
Da guerra que não cessa e causa corpos feridos
Desatinos entre classes sofrimento aqui reside
Prejudica um povo pobre contra ele que resiste
Rejeite a tentação daquilo que alucina
Loucura absurdo é uma vida destrutiva
Leva a morte prefiro a sanidade
Mente consciente que visa o desastre
Dos contrastes e trastes que não fazem metade
O espírito é guevara pra faze a minha parte
Então sigo no foco que eu to a miliano
Descarregando o cérebro meus versos são meus planos
A caneta leva a alma a força mata o trauma
Deus é justo e no escuro a luz que brilha salva
Mantenho minha versão espero um tempo pra chegar
Um beijo pra amada o mãe descanse em paz
Andei por dois caminhos tive uma decisão
Optei pelo calvário a cruz e salvação
Pra ser forte eu andei cai levantei
Uma vida de plebeu louco pra tombar o rei
Preparado pro corte pro bote e pro açoite
Sofrimento de ontem soma na força de hoje
Ta claro que é protesto rap pra reagir
Me da a bic que eu assino resistência raiz
É que as ruas necessitam de amor e compaixão
O mundo é escuro mais a luz vem do Deus bom.
Punhos serrados pro ar nossa corrente
Punhos serrados pro ar fecha com a gente
Punhos serrados pro ar vamos em frente
Punhos serrados pro ar hoje e sempre.
Composição: Lucas