Lua! Tristonha opala da esperança
Num céu de porcelana a refulgir!
Teu vulto a me seguir sempre me alcança
Lembrando aquele amor que eu vi fugir!
O tempo marca as horas de ventura...
Aproveite a ventura quem souber...
Hoje, ver um relógio me tortura,
Os ponteiros são braços de mulher.
São braços que esperaram meu desejo
Deixando em minha mente esta visão.
Agora a minha boca pede m beijo
Pede um beijo, também pede perdão!
Perdão! Talvez um dia conceda
O perdão a quem vive a soluçar,
Nesta noites de amor que vestem seda,
A seda roxa e fria do luar