Que agito, Tereza no Egito
Num jumento Otelo e Oscarito
Na banana tinha um pirulito
Um brinde surreal
Ah, quem diga
O que eu nunca disse
Mas também nunca perguntei
Se é tolice, diga ao Raimundo
Que esse papo já morreu
(Morreu de que?)
De dia a veia, acorda num suplício
A vida é um precipício
Às vezes é o inicio
Chame o Maurício
Delegado de primeira
Hoje é Quarta-feira
E ainda me dói o dente
Tem chá quente
Tem chá quente....
No Egito, coitada da Tereza
Já na mesa comendo um babuino
No intestino um velho beduino
Um brinde surreal
Se é verdade
Não me encha o saco
Pois o saco tem o seu limite
Não me imite
Enquanto engulo o sapo
Pois o sapo é grande
Tem chá quente...