Saia da minha frente
Eu não preciso de sua indulgência
Não quero dinheiro
Já cantei tanto sem preço
E mesmo assim eu busco o meu subúrbio
Eu sou um vulto de contradição
E me enganando eu retornava para seus braços na contramão
Contudo agora é figurino
Ficantes girando em roda
São ilhados, correm perigo.
De se machucar... no mar . não são peixes
e não sabem nadar , nada.
Saia daqui de perto
Eu tenho nojo
Do seu ar discreto
Eu fiz coleções com os seus jogos
Eu aprendi a construir armadilhas que foram feitas só para destruir
Eu imagino que pense que eu irei voltar
E logo tão pouco peça pra ficar
Se é grande pranto eu serei encanto
Será minha alma uma fotografia
Para seu uso na monografia