Vou lhe dar carinho, antes de outra.
Até o vermelhar das minhas coxas
Se não quiser,
Tem sempre um que quer.
E não me olhe assim
Não me olhe assim
Anos se passaram: serenata
Hoje não me cantam nem desgraça
Eu sou toda alegria
E me vesti: fantasia
Então, por favor, pague as contas em dia.
Eu sou dona da casa
Às vezes mal falada
Mal intencionada
Mas o que dizem não significa nada
Eu sou dona da casa
Entre, deite, uma dose e outra.
Aproveite o elogio da minha boca,
Quando me deitar no chão
Não precisa de educação
Não sou sua, mas sou seu verão.
E não me fale de pudor
Eu sei muito bem quem sou
A prosa já acabou
Vá embora e não demora
E quando sair bata a porta