Ao me encontrar fui desses de ninar
E te ver sufocar com todo amor a própria cria
E aconselha a de cabeça pular
No raso nível d'água que contém em sua bacia
Tão difícil seria recusar, não mergulhar
Ou melhor, me afogar no teu olhar
Só no ar foi que eu li o que trazias, que eu me espatifaria
Estava sujo e você era meu balde de água fria
Un, deux, trois, quatre
Olhei, provei, oblíqua a, sim, enganar
E o amor que era ameno em são bento pequeno
Preteri seu nome em um tempo mais que perfeito
E à luz que chama as olimpianas
Minha rotina de quadros e ampolas
Pois é panela de pressão, não largue a mão do sonho
Eu gritara e acreditara e cavara
Ícaro, ídolo, perseguidor, vício não é amor
Mas tem sabor de mentira
Pois na sua boca eu perdi o paladar, heroína
Conseguir o que era almejado
Apenas indo além dos erros em comum
Permitir-se ainda ser fraco
Quando o mundo ainda cobra esse jejum
Infringir, mas se esse jogo não tem regras
Como é que vamos ficar?
E eu não vou sair da sua cabeça
Não me esqueça dessa vez