(Intro)
*Tosse* Qualé mano? Qual que é a sua?
Tá vivendo fera? Eu espero que sim, tá ligado?
Se não tiver, começa agora!
Muito prazer, aqui Duzz! Certo? ha
(Verso) Eu sou uma porra de uma agulha
no meio desse palheiro
Ontem eu ri por último pra amanhã eu rir primeiro
Suavize a ideia mantida na vida sofrida
que leva quem perdeu sua terra
em meio a uma era, que a morte te espera
quem tem grana vive quem não tem se ferra
Pesado com flow, olha quem chegou
o lek magrelo, quem acreditou
Quando ele falou, frase rabiscou
risada não faltou de quem não somou
Com 14 anos sabia de nada
nada de rap nada de levada
mente carregada com rima pesada
caneta é a arma que tá gatilhada
Então ele solta, revolta, proposta
em meio a quem só falava nas costa
crescendo no mar de hipocritas
viu na cultura meio de resposta
abraço a ideia memmo sem plateia
pesou na mensagem e soltou no ar
Cria da rua malícia nos olhos
não é que o pirralho faz só por gostar?
Mas olha só a visão ofuscada lá do fundo
nem Deus que olha por nós agradou todo mundo
ouço falarem que sou vagabundo
que riscar papel não vai trazer futuro
não sei como aturo, é duro, imaturo
mas se cheguei aqui eu não paro, juro!
(Ponte)
Na voz... Por nós... !
(Texto)
O Mundo é filha da puta
ele aponta o dedo na sua cara
e fala que não, não e não!
Só resta você mesmo mostrar o dedo pra essa porra
e falar que sim!
Você decide os seus caminhos! Certo? Han!