Pop, cocaína, fácil, fácil na mão de menina
Quase sempre nordestina, que se vende em cada esquina
Que a má sorte predestina
E que a cidade é que ilumina sua latrina, sua torta sina
Jorginho, Marília, Pedro, Rui, Moacir, Cristina
O que sobrou bicho come
O que se vê não tem nome
Se é obra de Deus, ninguém assina
Drops, cães, pureza, Tubaína, balas, doces, e sangue, piscina
Panfletos, manchetes, chacina, medo, endurecimento, e não, vacina
É crime a droga é aborto
E a nova ordem determina, que o que for sonho se assassina
Lúcia, Mauro, Josefina, Pedro, Nando, André, Marina
Já não se chama mais fome
O que se vê não tem nome
Se é obra de Deus, ninguém assina