Quero não ter que fugir de você
Não há desculpas em tapar o sol com as cortinas
Quero ser alguém, um novo
Pra externar o que você não vê, nunca quis notar
Só quer ficar inerte, dispersar
Não quer conquistar nada além do que já tem
Quero não ter que sorrir pra você
Nem olhar-te face-a-face outra vez
Quero ter a paz que eu quero sem você
Nem dirigir-te a palavra outra vez
Como se insensível ignorasse a cor do céu
Como a mão que te conduz e arremessa
Dar-te então meus versos, abalar-te em minhas mãos
Como a dor que te corrói e apavora
Ver-te então ser fel dilacerar
Ver-te desfazer em cinzas que arremessaria ao mar