Dão dão estibum dão dão
Dão dão estibum dão dão
Uu uurr uiruir urr
Uu uurr uiruir urr
Alô Vila Invernada!
Alô minha São Paulo querida!
Sem vocês eu não sou nada
Aqui é o meu lar e lição de vida
Onde está a São Paulo antiga
Que dá saudade no vovô?
Hoje, no lugar do antigo bonde
Vê-se correr o metrô
Vovô conta suas façanhas
Sua glória
E o trenzinho da Cantareira
Vem correr em sua memória
Onde está a São Paulo antiga
Que dá saudade no vovô?
Hoje, no lugar do antigo bonde
Vê-se correr o metrô
Edifícios, viadutos
Um dar duro na construção
Eram anos de puro chumbo
Mas nunca ao coração
Namorando a Diva amada
Vejam, Seu Regente e Seu Feijó
Quando chegou a invernada
Vovô já não dormia só
Êta menino danado!
De edifícios e viadutos
Evoluiu na construção
Mas com uma carta e já de luto
Viajou ao seu rincão
Mamãe, não chora
Mamãe, não chora
Mamãe, não chora
Vou te levar embora (duas vezes)
Onde está a São Paulo antiga
Que dá saudade no vovô?
Hoje, no lugar do antigo bonde
Vê-se correr o metrô
Em dia de folga, tomava o bonde
Com destino... ah, aonde
Ó Zona Leste que hoje o conduz
Foi à Estação da Luz
Quando chegou do Agreste (duas vezes)
Onde está a São Paulo antiga
Que dá saudade no vovô?
Hoje, no lugar do antigo bonde
Vê-se correr o metrô
Quem visita esta terra
Não consegue afastar
Tanta coisa da mente
Loucamente quer voltar
E quem fica é por paixão
Bebe dessa água da fonte
Mesmo haja outro horizonte
Não engana o coração
São São São Paulo
São São São Paulo
São São São Paulo
Toma esta canção.