Menina, ouça o que eu digo,
O meu castigo tive-o só por te adorar,
Menina, ouça eu te imploro,
O que hoje eu choro são preces de um coração,
Que só pecou por soluçar.
Por ti, menina, que eu amo tanto,
Por quem meu pranto de tombar quase secou,
Quisera ouvir-te um dia, flor, dizer-me "eu te amo amor,
Como jamais, nunca se amou".
Mas que tristeza, tua beleza,
Não deste a mim e eu ainda não sei por que tal razão,
E agora, eu vivo amargurado,
Sem ter teu vulto ao lado, deste jovem coração,
Já caducando de paixão.
Por ti, menina, que bom seria,
Se eu fosse um dia contemplado com um beijo teu,
Assim, a minha lira que por ti não mais suspira,
Não teria o fim que teve,
Pois morreu.