Vida bandida
Que valha a pena o enleio
Aquela que nasce
que vai, que vem, devaneio
Tempo presente
O pouco que vale o tudo
Passo que é dado
Caminho que vai pelo mundo
Justo momento
Um ponto que mostra a partida
Rastro que é feito
História que nasce e que fica
Galho que verga
O vento que vem desmedido
Toca em tudo
e tira, e leva e deixa
Carga pesada
O ombro, as pernas, o corpo
Olhos fechados
enxergam o que alma suplica
Sobre o tapete
Parada, quieta e serena
Vida bendita
que entra, que sai e que deixa