Me afogo em rios e lagoas
De mágoas
Amargo-as, amasso-as
Como se fosse um papel qualquer
Eu guardo-as, em qualquer lugar
Que eu possa lembrar, que eu possa lembrar, que eu possa lembrar
Que eu possa lembrar
Não importa o quanto eu ganho
Ou o quanto eu tenho ou o quanto eu brilho
Já não ligo pra mais nada
E a única ligação que eu atendo é do meu filho
Não sinto o frescor da vida não
Não sei distinguir o fresco
Alivio o vício em frascos
Seres humanos tão fracos
Me afogo em rios e lagoas
De mágoas
Amargo-as, amasso-as
Como se fosse um papel qualquer
Eu guardo-as, em qualquer lugar
Que eu possa lembrar, que eu possa lembrar, que eu possa lembrar
Que eu possa lembrar
Onde se esconder quando o monstro é você mesmo?
É como se olhar no espelho e não saber se é você mesmo!
Críticas e julgamentos sobre minha vida
Me diz, quem é você mesmo?
Estamos queimando em nosso próprio inferno
Alguém por aí por acaso aceita um torresmo?
Me afogo em rios e lagoas
De mágoas
Amargo-as, amasso-as
Como se fosse um papel qualquer
Eu guardo-as, em qualquer lugar
Que eu possa lembrar, que eu possa lembrar, que eu possa lembrar
Que eu possa lembrar
Se algum dia eu deixar de estar aqui
Saiba que eu não tive escolha
Eu não tive, aí eu não tive escolha
Aí eu não tive escolha
Depressão Pós Arte
Escrito por mim em uma pequena folha